Música é ciência, Música é arte!


Caetano veloso

 

 

Caetano Emanuel Viana Teles Veloso (Santo Amaro da Purificação, Bahia, 7 de agosto de 1942), mais conhecido como Caetano Veloso, é um músico, produtor, arranjador e escritor brasileiro. Com uma carreira que já ultrapassa quatro décadas, Caetano construiu uma obra musical marcada pela releitura e renovação,[1] considerada de grande valor intelectual e poético.[2][3]
Embora desde cedo já tivesse aprendido a tocar violão em Salvador, escrito entre os anos de 1960 e 1962 críticas de cinema para o Diário de Notícias, conhecido o trabalho dos cantores de rádios e dos músicos de bossa nova, notavelmente João Gilberto, sua maior influência e com quem dividiria o palco anos mais tarde—Veloso iniciou seu trabalho profissionalmente em 1965 com o compacto "Cavaleiro/Samba em Paz", enquanto acompanhava a irmã mais nova Maria Bethânia por suas apresentações nacionais do espetáculo "Opinião", no Rio de Janeiro. Nessa década conhece Gilberto Gil, Gal Costa e Tom Zé, participa dos festivais de música popular da Rede Record e compõe trilhas de filmes. Em 1967 sai seu primeiro LP, Domingo, com Gal Costa, e no ano seguinte lidera o movimento chamado Tropicalismo, que renovou o cenário musical brasileiro e os modos de se apresentar e criar música no Brasil, através do disco Tropicalia ou Panis et Circencis ao lado de vários músicos. Em 1968, face ao regime militar, compõe o hino "É Proibido Proibir", que é desclassificada e amplamente vaiada durante o III Festival Internacional da Canção.
Em 1969, é preso pelo regime militar e parte para exílio político em Londres, onde lança Caetano Veloso (1971), disco triste com canções compostas em inglês e endereçadas aos que ficaram no Brasil. Transa (1972) representou seu retorno ao país e seu experimento com compassos de reggae. Em 1976, une-se a Gal, Gil e Bethânia para formar o Doces Bárbaros, típico grupo hippie dos anos 70, lançando um disco, Doces Bárbaros, e saindo em turnê. Na década de 80, mais sóbrio, apadrinhou e se inspirou nos grupos de rocks nacionais, aventurou-se na produções dos discos Outras Palavras, Cores, Nomes, Uns e Velô, e em 1986 participou de um programa de televisão com Chico Buarque. Na década de 90, escreveu Verdade Tropical (1997), e o disco Livro (1998) ganha o Prêmio Grammy em 2000, na categoria World Music. Com A Foreign Sound cantou clássicos norte-americanos e em 2006 lançou o álbum Cê, fruto de sua experimentação com o rock e o underground. Unindo estes gêneros ao samba, Zii e Zie de 2009—seu último disco lançado até agora—fechou a parceria com a Banda Cê.
Caetano Veloso é considerado um dos artistas brasileiros mais influentes desde a década de 60 e já foi chamado de "aedo pós-moderno".[4] Em 2004, foi considerado um dos mais respeitados e produtivos músicos latino-americanos do mundo, tendo mais de cinqüenta discos disponíveis e canções em trilhas sonoras de filmes como Hable con Ella de Pedro Almodovar e Frida de Julie Taymor. Ao longo de sua carreira, também se converteu numa das personalidades mais polêmicas e com maior força de opinião nacional. É uma das figuras mais importantes da MPB, considerado internacionalmente um dos melhores compositores do século XX,[5] sendo comparado a nomes como Bob Dylan, Bob Marley e John Lennon Paul McCartney.[6]

 

 

"Vamo" Comer

Caetano Veloso

 Caetano Veloso
Tom: A
		
De: Caetano Veloso & Toni Costa
Gravação: Caetano Veloso & Luis Melodia
 
A  
Vamos comer
             E7 
Vamos comer feijão
 
Vamos comer 
              A 
Vamos comer farinha
 
Se tiver 
              E7          A
Se não tiver então ô ô ô ô 

A
Vamos comer 
             E7
Vamos comer faisão 

Vamos comer 
               A
Vamos comer tempura 

Se tiver 
               E7       
Se não tiver então
        G  
ô ô ô ô ô
 
                       D7    
Eu não sou deputado baiano
          G                 D7  
E, como dizia o outro, não sou de reclamar
         G                       G 
Mas se estamos nesse cano não consigo me calar 

      G         D7
É um papo de pelicano romântico 
  G                 D7          
Aberto pro bico de quem alcançar 
G
Quem quiser ver
  D7          G
Quem quiser ouvir
              D7
Quem quiser falar

A 
Vamos comer 
              E7
Vamos comer, João
 
Vamos comer
               A
Vamos comer, Maria
 
Se tiver
               E7         G
Se não tiver então  ô ô ô ô 

Vamos comer
               E7 
Vamos comer canção
      
Vamos comer
               A 
Vamos comer poesia
 
Se tiver
               E7        G
Se não tiver então ô ô ô ô

               D7
O padre na televisão
                         G          D7
Diz que é contra a legalização do aborto
       G              D7
E a favor da pena de morte
          G                    D7
Eu disse: não! que pensamento torto!
 
         G              D7
E a pretexto de aids, aids
                   G 
Nunca se falou de sexo 
             D7
Com tanta franqueza e confiança
      G             D7               G
Mas é bom saber o que dizer e o que não dizer,
     D7               A    
Na frente das crianças

 
Merci beaucoup 
                 E7 
Merci beaucoup, Bahia 

Arigatô
            A 
Arigatô, Jamaica
 
E Trinidad
               E7        A
E Trinidad-Tobago  ô ô ô ô

 
Brigado Cuba 
              E7
Thank you, Martinica
 
E Suriname 
               A
Belém do Grão-Pará
 
Y gracias, Puerto 
                E7          G 
Gracias Puerto Rico   ô ô ô ô

              D7             G          D7
Baiano burro nasce, cresce e nunca pára no sinal 
        G               D7
E quem pára e espera o verde 
          G          D7
É que é chamado de boçal
 
       G                D7
Quando é que em vez de rico ou polícia 
      G               D7   
Ou mendigo ou pivete serei cidadão 
        G                    D7              G
E quem vai equacionar as pressões do PT, da UDR 
                 D7               A
E fazer dessa vergonha uma nação
 

vamos comer 

vamos comer...... 

 

 



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